Maxwell Alexandre desponta no cenário artístico criando narrativas e cenas criadas a partir de seu cotidiano na cidade do Rio de Janeiro, especialmente na Rocinha, onde vive e trabalha.
Em seus trabalhos o artista utiliza uma ampla gama de suportes, como lonas de piscina, portas de madeira e esquadrias de ferro para criar pinturas com grande dimensão. Trata de temáticas sensíveis, expondo questões ligadas à violência policial, racismo e desigualdade social.
Na série Pardo é Papel, apresentada na mostra individual no Museu de Arte do Rio (MAR) em 2019, Maxwell Alexandre cria versões pintadas a partir de fotos emblemáticas de personalidades célebres na luta pelos direitos dos negros - como Nina Simone retratada por Jack Robinson, em 1969 - combinadas com cenas cotidianas de resistência na periferia carioca.
O artista foi indicado ao Prêmio PIPA de arte contemporânea em 2019 e 2020. Em 2018, participou das exposições Recortes da Arte Brasileira na Art Fair Berlim; Crônicas urgentes, na Fortes D'Aloia & Gabriel (São Paulo); e integrou a premiada exposição Histórias afro-atlânticas, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), entre outras coletivas.